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Nos juros compostos, a cada período é acrescido um valor de juros proporcional ao valor já acumulado, ou seja, a taxa de juros incide sobre o valor acumulado, que aumenta a cada período. Dessa forma, o valor dos juros acrescidos a cada período é sempre crescente.
Por exemplo, se você investiu 1.000 a uma taxa de rendimento de 60% ao ano, após 3 anos teria 4.096:
Nesse exemplo, no 1º ano acumularia 600 (60% de 1.000), no 2º ano acumularia mais 960 (60% de 1.600) e no 3º ano acumularia mais 1.536 (60% de 2.560), totalizando 3.096 de juros:
No cálculo acima, o "valor futuro" representa o quanto você teria ao final do período, e os "juros" representa quanto o dinheiro renderia. O mesmo cálculo pode ser utilizado no contexto de um empréstimo, onde o "investimento inicial" seria na verdade o "empréstimo inicial", enquanto o "valor futuro" representaria o valor devido após o período (em meses ou anos).
Podemos utilizar variações da fórmula do valor futuro, para descobrir qualquer uma das 4 variáveis a partir dos valores das outras 3:
Observe que as variações acima são obtidas a partir de simples manipulações algébricas, de forma a "isolar" a variável de interesse. Como regra geral, qualquer problema de juros compostos pode ser resolvido analisando qual dessas variações será utilizada, vide exemplos a seguir.
No regime de juros simples, uma taxa de juros de 1% a.m. (ao mês), corresponde a uma taxa de 12% a.a. (ao ano), entretanto, no regime de juros compostos, o cálculo é um pouco mais complexo:
Experimente acima alterar a taxa de juros para 10% e observe que o resultado se afasta muito dos 120% esperados para o regime de juros simples. Veja mais na seção sobre taxa nominal, efetiva e equivalentes.
1. Qual a taxa de juros mensal para que 1.000 se torne 1.200 em 6 meses?
2. Qual o montante de 1.000 a taxa de 10% a.t. por 2 meses e 10 dias?
3. Qual os juros compostos produzidos por 5.300, aplicados à taxa de 24% a.a., durante 7 meses?
Na prática, quando lidamos com empréstimos, parcelamentos ou investimentos, caímos em problemas um pouco mais complexos. Nesses casos precisamos lidar com mensalidades ou anualidades, por exemplo:
Já houve muita polêmica sobre os juros compostos, considerando injusto o cálculo de juros sobre juros. Entretanto, os juros compostos são aplicados tanto para dívidas, quanto para investimentos, ou seja, os bancos utilizam a mesma matemática tanto na cobrança de dívidas, quanto na remuneração de investimentos (poupança, CDB, LCI, ...). Então como um Banco ganha dinheiro? A resposta é simples: a taxa de juros paga pelo Banco (quando você deposita ou investe) é sempre menor que a taxa de juros cobrada (quando você pega um empréstimo ou financiamento).
Portanto, os juros compostos são a forma matematicamente correta e justa de aplicar juros ao dinheiro, entretanto alguns bancos cobram juros muito altos ao emprestar dinheiro. Podemos protestar contra os juros abusivos, mas jamais contra a matemática dos juros compostos. Veja o manifesto em defesa dos juros compostos.